Pegada Ecológica

maio 28, 2009

coti_pegada

→ Considerações: Breno Martins Rêgo

Muito tem se discutido a respeito das ações humanas e seus efeitos ao meio ambiente, é de se esperar que tenhamos em nossas vidas atitudes cotidianas que caminhem para freiar a degradação dos sistemas ecológicos. Do contrário estamos sendo cegos, burros e a longo prazo, suicidas.

Esse .pdf da WWF mostra de uma forma didática e dinâmica o que é Pegada Ecológica e como agir para minimizá-la. Trás um questionário que calcula a sua pegada, fala sobre como mobiblizar as pessoas para o problema, tudo bem ilustrado e claro.

Segue o arquivo para download:

WWF – Pegada Ecológica


LIVRO – A Profecia Celestina

maio 27, 2009

A profecia celestina

LIVRO:  A Profecia Celestina

AUTOR: James Redfield

→ Considerações: Clara Rodovalho

Esse livro literalmente MUDOU a minha vida. O livro é realmente ótimo, principalmente se após a sua leitura esforçamo-nos para colocar em prática cada ensinamento, cada lição. Acredito que seja esse esforço individual e, ao mesmo tempo, coletivo, que está ajudando na transformação do mundo, especialmente nesses últimos anos

Não, não vou falar nada da estória do livro, mas, pensei em relatar as principais idéias, dispostas pelo autor ao longo de nove visões.

“Na primeira visão temos a consciência de que não há coincidências. Somos chamados a prestar atenção a tudo o que acontece, todas as sincronicidades. Quantas vezes já não exclamamos: “Que coincidência!” ? É como se estivéssemos em determinada sintonia e, nela, ouvíssemos tudo o que estivesse tocando. Não necessariamente com os ouvidos. Parece que quanto mais tempo sintonizados, mais forte é a música que escutamos, mais freqüentes se tornam as sincronicidades.

“Ao nos conscientizarmos da coincidência estamos nos sintonizando com o mistério do princípio fundamental da ordem no universo”

“A segunda visão é como que um prolongamento da primeira. Observamo-nos dentro de um contexto histórico, as coincidências querem nos mostrar algo.

“A Segunda visão é a consciência de que nossa percepção das misteriosas coincidências da vida é uma ocorrência histórica significativa”

O Universo é pura energia. A Terceira Visão nos passa a idéia de que tudo é energia e nós somos co-criadores, mediante nossos pensamentos, dessa energia. Ensina que, ao admirarmos a beleza, seja na natureza ou pessoas, ao nos esforçamos para ver o belo em tudo, elevamos nossa energia, como se a consciência da energia a fizesse aumentar.

“Quando nos transferimos para uma vibração mais alta, as mensagens tendem a chegar mais rapidamente. Quando usamos nossos dons e habilidades com a intenção correta, as coisas vêm até nós”

“A Quarta Visão trata da competição que há entre nós, pela energia, mesmo inconscientemente. “A Quarta Visão é a consciência de que os seres humanos, com freqüência, rompem sua ligação interior com essa energia mística. Em decorrência disto, temos tido a tendência de nos sentirmos fracos e inseguros, e com freqüência procuramos nos reerguer sugando a energia de outros seres humanos”.

“A Quinta Visão é a experiência da ligação interior com a energia divina, e como ela expande nossa perspectiva de vida”

“A Sexta Visão retrata os dramas de controle, ou seja, as artimanhas que podem ser usadas para adquirir energia de outrem. Há o intimidador, o distante, o interrogador e o coitadinho de mim (vítima). São posturas adotadas pelas pessoas, predominando, geralmente, uma dessas sobre as demais. Esses dramas de controle se baseiam no medo – que é energia negativa – e, quando nos conscientizamos do nosso, temos a chance de transformá-lo, combatê-lo, fortalecendo a nossa ligação com a energia interior.

“A Sétima Visão é a conscientização de que as coincidências têm nos conduzido o tempo todo à realização da nossa missão e à busca da nossa questão vital básica”. Devemos entrar na corrente, fazendo o que gostamos, seguindo a intuição.

“A Oitava Visão é a consciência de que a maior parte das sincronicidades tem lugar através das mensagens que nos são trazidas por outras pessoas e que uma nova ética espiritual com relação ao semelhante estimula essa sincronicidade”.

“A Nona Visão é a consciência de como a evolução se dará se vivermos as outras visões. (…) À medida que a evolução prosseguir, o crescimento sincronístico elevará nossas vibrações ao ponto em que penetraremos na dimensão da vida após a morte, fundindo essa dimensão com a nossa e encerrando o ciclo nascimento/morte”.

fonte – http://podefalar.com.br/resumo-do-livro-a-profecia-celestina


LIVRO – Reiki Essencial

maio 27, 2009

reiki essencial

LIVRO: Reiki Essencial

AUTOR: Diane Stein

→ Considerações: Clara Rodovalho

O Reiki, antigo sistema de cura baseado na simples imposição das mãos, tem sua origem mais remota ligada ao budismo tibetano. No ocidente, sua prática era mantida em segredo ate há bem pouco tempo. Este livro traz informações detalhadas, muitas delas publicadas pela primeira vez, sobre todos os três graus do Reiki. Por desmistificar esse antigo sistema de cura, Reiki essencial por certo está destinado a ser um livro polémico.

Partindo da premissa de que a cura Reiki pertence a todas as pessoas, este livro difere de tudo o que já foi publicado sobre o assunto. Embora nenhuma publicação possa substituir as “sintonizações’ Reiki recebidas de modo direito, Reiki essencial contém todas as informações que o agente de cura, o praticante e o mestre desse sistema precisam ter.

Fonte – http://store.casa-indigo.com/store/viewItem.asp?idProduct=237


LIVRO – AMI, O menino das Estrelas

maio 27, 2009

AMI O menino das Estrelas

LIVRO: AMI, O menino das Estrelas.

AUTOR: Enrique Barrios

→ Considerações: Clara Rodovalho

Você já leu o livro AMI, o menino das estrelas?

É um livro obrigatório para quem abrir a mente para novas idéias e verdades ou se preferir “ficção científica”. A linguagem do livro é infantil, porém, de propósito para tocar nossa criança interior…

Pequeno resumo do livro:
Anoitece… Pedrinho, um menino terrícola, está numa praia solitária. Observa a queda de um objeto luminoso ao mar. Alguém vem nadando até a praia. É Ami, um pequeno extraterrestre que vem à Terra para ensinar-nos nada menos que a Lei Fundamental do Universo, um segredo cósmico que ignoramos, e por isso em nosso planeta existem guerras e infelicidade.
Ami, com sua nave, leva Pedrinho a conhecer um mundo evoluído – Ofir. Neste mundo seus habitantes conhecem e praticam essa Lei, vivendo em felicidade e harmonia.
O menino espacial afirma que não é impossível realizar um Ofir na Terra, e que devemos tentar fazer isso. Desse encontro surge uma missão para Pedrinho… e para inúmeros leitores desta maravilhosa obra que já foi traduzida a 13 idiomas. Há quem diga que a história é baseada em fatos reais. Sem entrar na discussão, trata-se de uma ótima leitura. Está disponível  no 4shared.

Curiosidade: Esta obra recebe o respaldo do Ministério de Educação do Chile em 1987, que a declarou Material Didático para o Sistema de Ensino Nacional. Recebe, além disso, o reconhecimento de autoridades educativas de vários outros países, também o de distintas correntes espirituais modernas, e não tão modernas, como a Bendição do Papa João Paulo II em 1987, apesar de não ser uma obra inscrita dentro de nenhuma religião determinada.

Fonte – http://br.groups.yahoo.com/group/ami_menino_estrela/


Vista Cansada

maio 21, 2009
texto_vistacansada
Otto Lara Resende

Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.
*Obrigado ao Luiz Eduardo pela dica do texto.

→ Considerações: Breno Martins Rêgo

Otto Rezende em seu texto trás uma discursão grandiosa. Podemos pensar em diversos pontos da sociedade que nós levam ao habito, cotidiano e por fim a banalização do olhar. Será que tem que ser assim? Temos que passar pelos mesmos caminhos todo dia para trabalhar? Temos que tratar o porteiro com aquele bom dia automatico?

Parece que andamos olhando sempre o que está por vir e esquecemos o que está a volta, presente naquele momento. Eu diria que isso é uma doença moderna. Saramago, em “Ensaio sobre a cegueira”, coloca uma situação inusitada: Uma cegueira branca aplaca um país, a partir dessa enfermidade ele discorre as ações humanas e mostra que mesmo cego o homem continua “cego”. Alguns se aproveitam da situação, outros utilizam da violencia para ter o que querem. Ele tambem mostra que existem aqueles que se importam com as necessidades dos outros, que entendem a situação e tentam fazer o bem comum a todos. O livro é uma analogia a condição humana no seu estado bruto, sem lapidações.

Compartilho com vocês dois vídeos do exelente documentário “Janela da Alma” (2001) do diretor João Jardim.

Hermeto Pascoal

José Saramago